
A ameaça
“A ligação dizia que eu avisasse aos meus companheiros que já morreu gente no Pará e Rondônia e o próximo será no Amazonas e no Acre, a pessoa não identificou o local do Amazonas que pode haver as mortes, mas deduzo que é aqui, justamente por conta de eu estar à frente nos conflitos de terra a favor do pequeno produtor rural”, contou Cosmo.
Antes desse fato, Capistano sofreu outra ameaça, em dezembro de 2009. “Se eu quisesse viver, que me afastasse da luta a favor dos agricultores do seringal Macapá”, disse Capistano.
Caso seringal Macapá
Capistano acha que a ameaça partiu da mesma fonte de 2009. Ele afirmou isso, uma vez que, o seringal Macapá está prestes a sofrer uma nova reintegração de posse, fato que já aconteceu no ano de 2009, em maio, quando 105 famílias perderam tudo e foram viver debaixo de lonas às margens da BR-317.
O seringal Macapá está localizado no ramal Cunha Gomes, exatamente na divisa com o estado do Acre, local onde estão as terras do fazendeiro Juarez Carlos Brasileiro, que reivindica a posse, onde alega ter 15 mil hectares, sendo que legalmente ele tem quase 10 mil.
Proteção pessoal

Capistano fala que ainda não procurou as autoridades para a busca de proteção pessoal, mas que pretende buscar essa assistência, pois teme por sua vida, apesar de afirmar que não vai desistir da luta pelos povos que dependem da terra, o pequeno produtor. “Espero que o governo faça a legalização fundiária, pois tudo isso que acontece é a falta da regularização fundiária, já que 90% das terras de Boca do Acre não são regularizadas e por isso que acontecem os conflitos”, afirmou Cosmo.
Companheiros mortos em conflitos de terras
“Lamento a morte dos companheiros, como o Sr. Adelino, o Dinho e o amigo Gedeão que morreu na Vila Califórnia/Ac. Não quero ter o mesmo destino, mas não quero deixar de lutar por quem merece atenção e justiça, que são os agricultores da terra”, revelou Capistano.
Luta contra a grilagem em Boca do Acre
“Eu tenho trabalho em vários locais no município de Boca do Acre, que envolvem conflitos de terra e os mais graves estão nos seringais Novo Axioma (margem direita do rio Acre), Pirapora (margem esquerda do rio Acre), Macapá (no ramal Cunha Gomes e faz frente ao rio Acre) e Redenção (margem direita do rio Acre). Nesses locais há uma grande quantidade de grileiros e latifundiários do estado do Acre que estão invadindo terras no Amazonas”, descreveu o militante.
Cosmo finalizou a entrevista com o Portal do Purus, dizendo que os maiores grileiros em Boca do Acre são fazendeiros e madeireiros.
Companheiros mortos em conflitos de terras
“Lamento a morte dos companheiros, como o Sr. Adelino, o Dinho e o amigo Gedeão que morreu na Vila Califórnia/Ac. Não quero ter o mesmo destino, mas não quero deixar de lutar por quem merece atenção e justiça, que são os agricultores da terra”, revelou Capistano.
Luta contra a grilagem em Boca do Acre
“Eu tenho trabalho em vários locais no município de Boca do Acre, que envolvem conflitos de terra e os mais graves estão nos seringais Novo Axioma (margem direita do rio Acre), Pirapora (margem esquerda do rio Acre), Macapá (no ramal Cunha Gomes e faz frente ao rio Acre) e Redenção (margem direita do rio Acre). Nesses locais há uma grande quantidade de grileiros e latifundiários do estado do Acre que estão invadindo terras no Amazonas”, descreveu o militante.
Cosmo finalizou a entrevista com o Portal do Purus, dizendo que os maiores grileiros em Boca do Acre são fazendeiros e madeireiros.
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